sexta-feira, 18 de maio de 2012


Reino Fungi
Os fungos, também conhecidos como cogumelos, são organismos unicelulares ou pluricelulares, destituídos de pigmentos fotossintetizantes, dotados de parede celular.
Sua reprodução normalmente envolve a participação de esporos, como ocorre entre as plantas, mas armazenam glicogênio e apresentam nutrição heterótrofa, como os animais. Enquanto os animais são heterótrofos por ingestão, os fungos são heterótrofos por absorção. Pelas diferenças que apresentam tanto em relação aos vegetais como aos animais, modernamente os fungos são enquadrados num reino “somente deles": o Reino Fungi.
O ramo da Biologia que se encarrega do estudo das aproximadamente 10.000 espécies de fungos conhecidas chama-se Micologia. Na espécie humana são conhecidas diversas micoses, doenças causadas por fungos. Entre elas podemos considerar: o sapinho ou a candidíase, causada pelo fungo Cândido albicans; A frieira ou pé de atleta, provocada pelo fungo Tinea pedis; O blasto micose sul-americana, micose grave que pode ocasionar a morte por lesões na pele e em órgãos internos, como os pulmões; A dermatose ftiríase (do grego pityron = farelo), caracterizada pela produção de escamas epiteliais que se esfarelam.
Na fabricação do álcool e de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja, é fundamental a participação dos fungos do gênero Sacharomyces, que realizam fermentação alcoólica, convertendo açúcar em álcool etílico. Os fermentativos: álcool, bebidas, pães e bolos.
Esses fungos, conhecidos também como leveduras, são anaeróbicos facultativos, já que realizam respiração aeróbica em presença de gás oxigênio e fermentação na ausência desse gás. Por isso, na fabricação do vinho, por exemplo, evita-se o contato do suco de uva com o ar; assim, em vez de realizar a respiração aeróbica, o fungo processa a fermentação alcoólica, liberando álcool etílico e permitindo a obtenção do vinho.

Antibióticos e Queijos

Na indústria de antibióticos, os fungos também têm papel de destaque. Afinal, foi do Penicillium Notatum que Alexander Fleming, em 1929, extraiu a penicilina, antibiótico responsável pela salvação de milhares de vidas durante a Segunda Guerra Mundial.  Hoje, muitos outros antibióticos largamente aplicados são conseguidos a partir de culturas de fungos.
O gênero Penicillium, além de abranger espécies fornecedoras de penicilina, compreende outras que são indispensáveis na manufatura de queijos como o roquefort e o camembert.
Os liquens resultam da associação entre algas unicelulares (azuis ou verdes) e fungos (principalmente ascomicetos). Nessa interação, as algas constituem os elementos produtores, isto é, sintetizam matéria orgânica e fornecem para os fungos parte do alimento produzido; Estes, com suas hifas, envolvem e protegem as algas contra a desidratação, além de lhes fornecer água e sais minerais que retiram do substrato. Denomina-se mutualismo à interação biológica onde as duas espécies são beneficiadas, como as algas e os fungos que constituem o líquen.
Fonte: www.fag.edu.br                                                                          

Durante muito tempo os fungos foram considerados plantas, mas atualmente sabe-se que eles são tão diferentes das plantas como dos animais, merecendo, por isso, o seu próprio reino – Reino Fungi.
Os fungos são um importante grupo de organismos, conhecendo-se mais de 77000 espécies, a maioria das quais terrestres. Pensa-se que deverão existir tantas espécies de fungos como de plantas, mas a maioria não terá sido ainda descrita. A origem destes organismos não é bem conhecida, assumindo-se que existem ancestrais do tipo protista, embora atualmente estes não sejam reconhecíveis.
            Os fungos, tal como as bactérias, são os decompositores da biosfera, sendo a sua função tão primordial como a dos produtores. A decomposição liberta dióxido de carbono para a atmosfera, bem compostos azotados ao solo, onde podem ser novamente utilizados pelas plantas e, eventualmente, pelos animais. Estima-se que os 20 cm superiores do solo fértil contêm mais de 5 toneladas de fungos e bactérias, por hectare. Existem cerca de 500 espécies de fungos marinhos, onde realizam a mesma função que os seus congêneres terrestres.
Fonte: www.cei.santacruz.g12.br








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